Ontem (28), o Comando de Greve da categoria técnico-administrativa em educação (TAE) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) encaminhou o resultado proferido pela base que rejeitou a proposta do governo federal de recomposição salarial de zero para 2024, 9% em 2025 e 5% a partir de maio de 2026. A assembleia de deliberação ocorreu na segunda-feira (27), sendo a proposta rejeitada por ampla maioria. Assim, mantém-se o movimento paredista na instituição.
Também foi o momento para a categoria refletir sobre uma contraproposta elaborada pelo Comando Nacional de Greve da FASUBRA. Houve aprovação por ampla maioria dos seguintes termos:
- Contraproposta de recomposição salarial com os índices de pelo menos 4% em 2024 (inflação), 9% em 2025 e 9% em 2026.
- Índice de correlação entre os níveis em referência ao nível E de: A = 39%, B = 40%, C = 60% e D = 61%;
- Aumento do percentual do “step”, o degrau entre cada patamar da carreira, com percentual fixo de 4,5%;
- Que conste da contraproposta para o governo o seguinte: Reconhecimento dos Saberes e Competências (RSC) – A implantação desse mecanismo deverá estar prevista no Termo de Acordo da Greve, incluindo o calendário para a apresentação da Lei ao Congresso Nacional, sua regulamentação na CNSC-MEC e, consequentemente, sua implantação para a categoria.
No informe enviado ao Comando Nacional foi anexado ainda o texto, aprovado pela assembleia, de Nota de Protesto contra atitude antissindical ocorrida durante a 5ª Reunião da Mesa Específica e Temporária da Carreira de Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) realizada no dia 21 de maio.
A assembleia ainda estabeleceu novas orientações ao Comitê de Ética da Greve sobre submissão e análise de demandas.