segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Nova Executiva do SINDTAE toma posse

    No dia 25 de novembro de 2022 foi realizada Assembleia Geral Extraordinária do SINDTAE, convocada para a eleição e posse da nova Executiva do SINDTAE UFFS para o mandato 2022 a 2024. 

A Chapa TAES EM LUTA foi eleita e empossada por aclamação dos presentes, tendo a seguinte composição: 

COORDENAÇÃO GERAL: 

Liziara Sarmento Portella 
Assistente Administrativa lotada na Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação;

Ademir Luiz Bazzotti
Técnico em Assuntos Educacionais lotado na Pró-reitoria de Extensão e Cultura;

Carina da Silva Corrêa 
Assistente em Administração lotada na Secretaria Acadêmica do Campus Cerro Largo;

COORDENAÇÃO DE FINANÇAS
Guilhermo Romero
Técnico de Laboratório lotado na Coordenação Adjunta de Laboratórios do Campus Erechim; 

COORDENAÇÃO DE FORMAÇÃO POLÍTICA E SINDICAL
Giuliano Kluch 
Assistente em Administração lotado na Assessoria Acadêmica do Campus Realeza;

SUPLÊNCIA DE QUALIDADE

Elisabete Cristina Hammes 
Técnica em Assuntos Educacionais lotada na Secretaria Geral de Cursos do Campus Erechim.

Alexandre Luis Fassina
Técnico em Assuntos Educacionais lotado na Pró-reitoria de Graduação;

Paulo Roberto Perondi
Analista de Tecnologia da Informação lotado na Secretaria Especial de Tecnologia e Informação; 

Para o Conselho Fiscal os titulares são Priscilla Romano, Douglas Felipe Hoss e Amanda Trindade Castro da Silva, e para suplentes: Dalton Scavassa, Michele Batista e Joel Bavaresco. 

A nova Executiva se compromete em realizar um planejamento e implementação de ações que reforcem a defesa dos interesses da categoria, sem se desvincular da luta por uma sociedade mais justa, seguindo os princípios do Estatuto do SINDTAE. Contamos com o apoio e participação de todos, fortalecendo a união da categoria dos técnico-administrativos em educação na UFFS. 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Um período passou, outro se inicia

 

    A Executiva do SINDTAE gestão 2019/2022 vem a público agradecer pelo apoio e confiança recebidos durante os trabalhos desenvolvidos no mandato que findou. Foram tempos especialmente difíceis, se conseguimos, aos trancos e barrancos, suportá-los, foi também e muito em virtude da união que percebemos entre os colegas da categoria. Estivemos inseridos em um período que pode ser descrito, no mínimo, como turbulento, quando nesse meio tempo procuramos atuar, na medida das condições possíveis, em três grandes frentes fundamentais para a categoria: 

- Defesa da democracia na UFFS e da autonomia universitária, quando nos colocamos contra a nomeação de não eleitos para gerir a instituição. Para isso destinamos apoios diretos às lutas dos setores da comunidade acadêmica que se colocaram na linha de frente no enfrentamento e denúncia daqueles que, usurpando o resultado das eleições internas, vieram representar localmente o projeto de um governo inimigo público da educação, da ciência e dos serviço públicos; 

- Com o advento da pandemia de Covid-19 a partir de março de 2020, toda a população mundial teve de se adequar a uma nova realidade, que impôs um cenário de risco a todos. Com o desenrolar do tempo, ficou clara a intenção do governo Bolsonaro em “deixar as pessoas morrerem”, pois na sociedade em geral esteve presente a precariedade de ações que estimulassem o distanciamento social mais rígido e a decorrente ascensão da curva de contágios, situação que prolongou o período necessário para o retorno seguro das atividades presenciais. Durante esse período, o SINDTAE esteve alerta para a situação de trabalho remoto da categoria e das condições mínimas para um retorno seguro para as atividades presenciais. Mesmo com muitos integrantes da comunidade acadêmica se colocando contrários à vacinação ou a medidas de restrição de contatos, acreditamos que instâncias como o CONSUNI conseguiram garantir minimamente a segurança das pessoas na universidade. Aqui destacamos apenas que esse poderia ter sido um processo muito mais tranquilo e eficiente, se porventura não estivéssemos sendo administrados por uma gestão que apoia o governo Bolsonaro e, consequentemente, o projeto de ataques à saúde pública. Foi um período muito difícil, em que muitas vidas foram perdidas no caminho, sendo imprescindível que não nos esqueçamos disso no futuro. Lembraremos sempre quem estava do lado da ciência e da vida.

- Não bastasse a situação de calamidade pública no país, o governo Bolsonaro também tentou dar um “tiro de morte” nos serviços públicos, quando através de Paulo Guedes apresentaram na Câmara dos Deputados em 3/9/2020 a Proposta de Emenda Constitucional n. 32/2020 que "Altera disposições sobre servidores, empregados públicos e organização administrativa". A chamada “reforma administrativa” praticamente acabava com o serviço público voltado para o atendimento da população, e diante da gravidade da ameaça desse desmonte, um conjunto de entidades começou a se articular para realizar um enfrentamento ao ataque. Essa articulação se dá a partir da constituição em novembro de 2020 de um Fórum dos Servidores Públicos de Santa Catarina, ao qual o SINDTAE foi convidado a fazer parte. Neste grupo temos membros das entidades representativas dos servidores públicos federais, estaduais, municipais, empresas estatais e também de algumas centrais sindicais. Iniciando as atividades de resistência ainda no final de 2020, ao longo de todo 2021 e boa parte de 2022, tanto esse Fórum como demais entidades em todo o país atuaram de forma unificada, através de campanhas de comunicação e ações em geral, unindo esforços e recursos para denunciar os danos da PEC 32 e realizar a defesa do serviço público. Devido a pandemia, estabeleceu-se uma nova forma de luta, em que as ações foram concentradas de forma virtual e com pressão direta sobre os deputados que estavam analisando a PEC. Como fruto dessa resistência, conseguimos travar o debate desta pauta no congresso, demonstrando que a união de todos foi fundamental para evitarmos o desmonte do serviço público. Agora, as entidades já conseguiram o compromisso de que o novo governo eleito solicite a retirada do projeto do congresso, garantindo, dessa forma, que esse ataque seja desfeito de vez. 

Foi um período desafiador para todos, de aprendizado constante, no qual foi possível perceber que não temos chances de enfrentar as lutas sozinhos, e é justamente com a união de forças que podemos resistir contra os mais diversos tipos de ataques. Pudemos vivenciar a experiência dessa união na coordenação da Executiva, em que membros titulares e suplentes puderam participar conjuntamente da definição dos encaminhamentos necessários, em que diversos olhares e análises puderam construir convergências de ações da entidade. Sabemos que em certa medida sempre se poderia ter sido feito algo a mais, ou talvez de forma diferente, mas também estamos cientes de que pudemos atuar conforme o compromisso que nos colocamos, que é o de defesa da categoria, dos serviços públicos e de um projeto de sociedade mais justa. 
Sabemos que os desafios continuam grandes, mas entendemos que novas perspectivas de análises e olhares sob a conjuntura propiciam oportunidades de avançarmos nas lutas. Por isso, alguns de nós encerram esse ciclo agora em novembro de 2022, e alguns permanecem para contribuir nos novos trabalhos, e é desse modo que confiamos e desejamos que a nova Executiva possa ter sucesso em seus trabalhos nesse período. 
    Não deixe de acompanhar os informes e reuniões do SINDTAE, e considere se filiar, pois dessa forma poderemos desenvolver um trabalho ainda melhor em defesa da categoria. Que todos possamos seguir forte na luta. 
    Muito obrigado. 

Executiva SINDTAE 2019/22
Coordenação Geral:
Alexandre Luís Fassina 
Paulo Roberto Perondi 
Giuliano Kluch 
Coordenação de Finanças: 
Guilhermo Romero 
Suplentes de Qualidade:
Elisângela Ribas dos Santos 
Fernando Cesar Rosset Biazin 
Tulio Sant Anna Vidor 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Contra os cortes do orçamento federal - a luta é de todos!

 

Novamente o governo Bolsonaro promove ataques contra o que deveria ser a sua maior responsabilidade: atender com qualidade a população brasileira. Não é novidade que o governo Bolsonaro é inimigo da educação e ciência, atacando com redução de recursos e intervenção nas reitorias de universidades, e agora dá um passo à frente mostrando sua incompetência para gerir a coisa pública. Resultado direto de sua tentativa de comprar a eleição, Bolsonaro agora precariza ainda mais as atividades em diversos ministérios e órgãos, cortando a liquidação das despesas com os prestadores de serviços da Universidade, como: vigilância, restaurante universitário, limpeza e conservação, entre outros.

Ainda mais grave é prejudicar diretamente o atendimento da farmácia popular, o pagamento de pesquisadores em mestrados e doutorados, residências médicas e estudantes atendidos por bolsas e auxílios destinados para aqueles que estão em maior vulnerabilidade. Esse ataque se constitui mais um fator direto para evasão discente, demonstrando como os cortes fazem parte de um projeto de exclusão.

O governo está arrecadando mais impostos, mas devido a sua escolha de gastar mais antes das eleições, concedendo auxílios aos taxistas e caminhoneiros, subsidiando o preço dos combustíveis, dentre outras “benesses” de claro cunho eleitoral, realiza cortes em toda administração federal. Outro fator questionável é a destinação de quase R$ 16,5 bilhões para o "orçamento secreto", que é um dinheiro sobre o qual praticamente não existe transparência. Esse valor do orçamento secreto significa mais do que o dobro do que é previsto para as universidades federais, e maior do que seis vezes do que para a Farmácia Popular, apenas como exemplo de que dinheiro existe, mas ele está sendo desviado pelo governo para pagar outros compromissos. 

Cortar as verbas discricionárias das universidades e institutos federais foi uma escolha deliberada e pensada pelo governo Bolsonaro, pois subestimaram propositalmente as despesas obrigatórias, para abrir folga para pagar a gastança eleitoral. No apagar das luzes de seu desgoverno, lavou as mãos e legou ao país um calote generalizado. Essa sabotagem criminosa não pode passar impune. 

Diante desse cenário em que os maiores prejudicados são os estudantes que tiveram cortadas suas bolsas e auxílios, que em muitos casos são as únicas fontes de recursos financeiros que subsidiam sua existência e presença na universidade, o SINDTAE vem manifestar seu apoio às mobilizações dos estudantes da UFFS, os quais demonstram com sua união uma resistência que deve ser cada vez mais fortalecida por todos. 

    Como as instituições no país demoram a agir contra esses desmandos do governo, isso quando agem, cabe a todos nós servidores, docentes e técnicos administrativos em educação, nos somarmos a essa luta principalmente enquanto cidadãos, pois as últimas eleições demonstraram que eles podem ter o controle do dinheiro, mas é na força de nossa união que conseguimos derrotar esses projetos de desmonte do Estado e ataques contra os mais vulneráveis. 

    Demais ações serão articuladas para tentarmos fortalecer as mobilizações, seguindo o espírito que o gigante Paulo Freire tão bem já propunha: 

"É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo…