No dia 11 de agosto/21 o SINDTAE realizou assembleia geral extraordinária via modalide on line, com a pauta Adesão a Greve Geral das servidoras e servidores públicos em 18 de agosto. O motivo do chamado para Greve Geral é a PEC32, a qual propõe a Reforma Administrativa. Já nos informes foram apresentadas algumas das ações que o SINDTAE tem participado como luta contra a PEC32, principalmente as realizadas em articulação com demais entidades representativas de servidores públicos.
Em seguida para o debate do ponto de pauta foi apresentada explicação sobre os principais impactos da reforma caso ela seja aprovada, sendo destinando momento para manifestações abertas de todos os presentes na assembleia.
Os presentes apresentaram vários argumentos referentes às possibilidades de adesão ao movimento de greve previsto para o próximo dia 18. Dentre esses argumentos apresentamos síntese dos que mais se destacaram:
avaliação da dificuldade de realizar paralisação de atividades por estarmos em trabalho remoto, pois seria um movimento com pouca visibilidade prática;
dificuldade de articulação entre entidades e mobilização de servidores nos três estados de atuação da UFFS, sendo que em Santa Catarina ao menos há um movimento mais ativo através do Fórum dos Servidores Públicos de SC, do qual o SINDTAE faz parte;
as implicações de uma paralisação da categoria, dentre as quais a possibilidade corte de ponto antes de uma negociação, implicando em demora para reposição de valores;
o fato de os docentes da UFFS aparentemente não estarem se mobilizando também para realizar atividades no dia 18 de agosto contra a PEC32, o que remeteria a uma fragilidade da união entre categorias;
a percepção de houve uma natural alteração de perfil familiar de muitos dos TAEs da UFFS, quando, por exemplo, em mobilizações passadas ainda não estavam constituídos núcleos familiares com filhos pequenos, o que indicava que um corte de ponto geraria menor impacto;
a existência de diversos movimentos no país que buscam se articular cada vez mais nas ações, tais como a constituição de fóruns de entidades nos estados e o encontro nacional realizado nos dias 29 e 30/7 indicam algumas alternativas de ações e atividades para participação na mobilização do dia 18 de agosto.
Diante desses cenários e avaliações, conforme construído na assembleia com os elementos trazidos para o debate, foram deliberados os seguintes encaminhamentos:
1. Os presentes se manifestaram contrários a uma adesão com paralisação no dia 18 de agosto;
2. Dentro de seus limites financeiros, e conforme avaliação da Executiva no decorrer dos movimentos, o SINDTAE irá contribuir financeiramente com produção e divulgação de materiais e na execução de atividades, conforme descrição:
2.1 Spot carros de som e falas nas rádios;
2.2 Vídeos e materiais via whatsapp para as bases;
2.3 Com os atos que ocorrem em cidades como Florianópolis, a serem realizados por entidades parceiras, com a exceção de destinação de verbas para materiais impressos em geral, tais como panfletos;
2.4 Cards e artes para divulgação nas redes sociais, endereçados à todos os deputados federais em nome do fórum, com destinação de verbas para impulsionamento das postagens.
3. Reunir forças com movimentos que estejam na Frente Fora Bolsonaro, conforme deliberado em plenária da Fasubra pelo Fora Bolsonaro e Mourão;
4. Estimular a toda a categoria a utilizar e divulgar a ferramenta “Na pressão”, que possibilitará enviar de forma prática uma série de mensagens direcionadas diretamente para os contatos e perfis das redes sociais dos deputados federais. Essa ferramenta será disponibilizada pelo Fórum dos Servidores Públicos de SC.
5. Realizar um encontro virtual entre a categoria e convidados de demais entidades ou categorias, para debater os efeitos da reforma administrativa.
6. Convidar e estimular a categoria para que registre sua adesão e participação na mobilização do dia 18 de agosto contra a reforma administrativa, preferencialmente marcando deputados federais.
No decorrer dos próximos dias o SINDTAE irá publicizar demais desdobramentos das atividades e orientações para a participação da categoria nas mobilizações contra a reforma administrativa.
Não podemos deixar de lutar pela preservação dos serviços públicos de qualidade para toda a população. Temos que nos mobilizar da forma que for possível para cada um de nós. E reforçamos: não estamos sozinhos na luta, temos muitas e muitos colegas ao nosso lado. Junto resistiremos.