quarta-feira, 8 de março de 2023

SINDTAE no apoio à luta dos servidores do estado de SC

 Projeto aguarda recontagem de assinaturas para tramitar |

Durante o ato desta quarta (08/03), o Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), Mauro de Nadal (MDB), se comprometeu a agilizar tramitação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) que propõe a retomada da cobrança dos 14% apenas sobre a parcela dos benefícios de aposentados e pensionistas do Iprev-SC que ultrapassa o teto do INSS.

Durante a manifestação, composta majoritariamente por profissionais da educação estadual aposentados, Nadal recebeu do Presidente do Sinte-SC, Evandro Accadrolli, o que faltava para completar as 54 mil assinaturas necessárias para dar entrada com o PLIP na Alesc. Ao contrário do que aconteceu durante a votação da reforma da previdência em 2021, a categoria pode se manifestar do lado de dentro do parlamento sem repressão policial.

Ainda durante o ato, a deputada Luciane Carminatti (PT) e os deputados Marquito (PSOL), Neodi Sarreta (PT) e Padre Pedro (PT) falaram sobre como a reforma da previdência estadual vitimou principalmente as trabalhadoras e os trabalhadores do serviço público que ganham menos e apontaram como a retirada desses R$ 500 milhões anuais do bolso de aposentados e pensionistas prejudica a economia catarinense e a arrecadação do próprio Estado.

Os representantes das entidades que compõem o Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público reafirmaram a importância da mobilização realizada por meio da coleta de assinaturas do PLIP como forma de disputar a narrativa sobre o serviço público com a sociedade de uma maneira geral e ao mesmo tempo pressionar parlamentares pela aprovação da revogação dos 14%.

8M: ATO TAMBÉM DENUNCIOU VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Logo no início da manifestação, o grupo “Madalena na Luta” fez uma intervenção teatral denunciando as violências que são cotidianamente cometidas contra as mulheres trabalhadoras para marcar o dia internacional das mulheres e da luta feminista. A performance lembrou casos como o de Mariele Franco, vereadora da cidade do Rio de Janeiro, assassinada em 2018.
(Fotos: Bruno Cruz / Fórum Catarinense)